PlayStation 2
Burnout 2: Point of Impact
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Burnout nasceu no PlayStation 2. Uma das sacadas do jogo é um medidor de freqüência cardíaca. Cada vez que uma barbeiragem é cometida, seu coração acelera. Ao atingir um certo patamar, você ganha um turbo que não apenas dispara seu carro em velocidades absurdas, mas ainda borra sua visão no processo.

Se o seu coração ainda está inteiro depois do primeiro jogo, prepare-se para mais. A Criterion Studios anunciou Burnout 2: Point of Impact para todos os consoles da nova geração. De acordo com os produtores, a continuação terá carros mais velozes, as pistas serão extensas e o perigo estará em cada esquina. "Será o melhor de corrida do final de 2002", afirma Tom Bass, gerente de marcas da Criterion Studios.

Não temos conhecimento de todos os jogos de corrida planejados para o natal para discordar ou não de Tom, mas podemos dizer o que de fato o jogo irá oferecer: 6 novas pistas inspiradas em cenários americanos, como Los Angeles, Montanhas Rochosas; 14 carros novos e mais 7 veículos secretos para destravar; e alguns novos modos de jogo, que inclui corrida ponto a ponto.

Ainda falando da jogabilidade, ela traz mais algumas novidades curiosas. Uma delas é correr com um carro de polícia e jogar os oponentes para fora da pista. Você pode também ganhar um gás a mais saltando com seu carro. Outra sacada, que na verdade é mais uma correção, é o sistema de tráfego inteligente para que o jogador não aprenda com facilidade o comportamento da 'máquina' (algo que acontecia no primeiro).

A parte gráfica também sofrerá mudanças. A Criterium deu uma reformulada na engine do jogo para dar realidade aos efeitos climáticos como neve, chuva e neblina. Além disso, ela melhora consideravelmente as deformações dos veículos nas batidas - já que é sobre isso que o game se trata. E por falar nelas, agora você pode senti-las no seu controle, algo que ficou ausente no jogo anterior.

Apesar de ser um jogo competente, Burnout não gerou a adrenalina suficiente para se consagrar como o jogo veloz e furioso da nova geração. A Criterion tem agora sua segunda chance.