PlayStation 2
Dynasty Warriors: Gundam 2
Importado - Inglês
Descrição do Produto:
A franquia Dynasty Warriors em si sempre foi um dos mais controversos frutos da Koei. De um lado existe aqueles que desprezam o nome, tais clamam que o jogo se esforça numa repetição tediosa que resulta no esmagamento de botões contra inimigos que fazem muito pouco para se defender. Do outro lado, outros clamam que a diversidade de personagens, a coleção de itens e a criação de combos devastadores, é motivo suficiente para manter jogadores presos por dias a fio. Com Dynasty Warriors: Gundam não foi diferente, assim como com sua sequência.
Dynasty Warriors, aliás, a Koei em si, nunca foi exatamente forte por suas narrativas, então não é de surpreender que Dynasty Warriors: Gundam 2 não faça muito pela causa. O que ele faz bem é reunir material suficiente do universo Gundam e colocar de uma forma coesa (para os padrões de jogos de ação) entre uma fase e outra, ou meu preferido, durante as próprias, pois algumas das seqüências mais divertidas se dão justamente em fases que você começa com um objetivo, mas termina com outro totalmente diferente. O ponto fraco, neste caso, é que o título não faz um esforço mínimo para situar aquele jogador que nem mesmo sabe o significado da palavra Gundam. Imagine então entender porque certo personagem se torna esquizofrênico, ou porque determinado grupo trai outro.
Em contrapartida, seguidores da franquia automaticamente se situarão em todos os acontecimentos do modo principal, até mesmo os inventados em prol do jogo. Ainda no que fará a felicidade de qualquer fã, o número de personagens aumentou consideravelmente, o que significa mais robôs gigantes para se controlar, e sim, eles acabam parecendo iguais, não por serem realmente, mas devido à própria falta de dificuldade que permeia seus oponentes. Sendo assim, qualquer um pode abrir caminho com qualquer robô que seja metralhando o botão, agora, dizer que são todos idênticos; nunca um comentário passou tão longe. Se não acredita, tente a dificuldade superior, para ver como que o alto poder de fogo do Gundam ZZ, ou as habilidades voadoras do Gundam Wing farão toda a diferença.
O desafio sim é algo que não varia como deveria, ainda mais considerando as possibilidades. Gundam 2 introduz pouca coisa nova nestes termos, se limitando aos Gundam Nightmare, robôs mais do que gigantes (imagine que seus robôs já são gigantes, e você bate na perna desses), que tentam varrer a tela com seus braços e armamentos. De resto, a coisa se limita ao clássico "destrua os generais inimigos" ou "inutilize uma base específica", seja em terra firme ou no espaço sideral. Então, se a história não te prender, e para isto você precisa ser fã, o que sobra é a vontade de adquirir novos combos, equipamentos, personagens secretos, ou mesmo a graça de se cooperar com outro personagem, on-line ou em tela dividida.
Visualmente o jogo não vai muito longe, aliás, apenas o suficiente para se auto-proclamar desta geração. Os robôs dos protagonistas, assim como o dos vilões, até que receberam a devida atenção, com uma modelagem que eu chamaria de satisfatória. Já os inimigos, assim como os cenários, pecam em detalhes e tentam suprir as faltas com seus tamanhos. Naturalmente os inimigos aparecem de pencas e os cenários são uma vastidão de texturas replicadas. A parte sonora é também geralmente mediana, ela seria muito mais gloriosa se cada Gundam contasse com o tema principal de suas respectivas séries, mas não, eles apelaram para o clássico hard rock anos 80, típico da franquia Dynasty Warrior. Alguns funcionam, mas não vá botando muita fé. A dublagem funciona na maioria das vezes, mas há falas de alguns que invade o território do brega com todas as forças possíveis.
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